Caros,
A minha estreia na Flybe.
A marcação da viagem:
Um pouco inesperadamente decidi fazer umas férias no Reino Unido em finais de setembro. Londres seria o primeiro destino da viagem, mas como não queria ficar apenas pela capital – onde já estive por várias vezes – decidi adicionar um outro destino à viagem, tendo a escolha recaído na Irlanda do Norte.
Neste território tinha como objetivo visitar as cidades de Belfast e Londonderry e a zona costeira da Calçada dos Gigantes. Comecei então a estudar os voos para a Irlanda do Norte. Tinha a hipótese de voar para Londonderry a partir de Stansted pela Ryanair, ou voar para Belfast tendo várias companhias a fazer esta rota. Consultados os preços e os horários, decidi voar para Belfast pela Flybe.
Sendo uma companhia nova para mim, tendo um bom preço, um horário conveniente, aviões diferentes dos "habituais A320/B737" e voando para o mais central Belfast City ... acabou por ser esta a minha escolha.
O voo:
Dia: 28/09/2013
Companhia: Flybe
Voo: BE962
Rota: Londres Gatwick – Belfast City
Horário: LGW 08h55 – BHD 10h25
Avião: Bombardier Dash 8-400 Q400 (G-KKEV) (MSN 4201 / primeiro voo em 17/04/2008)
Lugar: 17C (corredor. Configuração AB_CD)
Distância: 338 mi / 547 km
Ocupação: Cerca de 90% de ocupação (capacidade para 78 passageiros)
Preço: 41,73€ ou 34.49£ (comprado em 07/07/2013)
Devido ao horário do voo e do tempo de deslocação até Gatwick optei por dormir a noite anterior nas proximidades do aeroporto num hotel Premier Inn. Estando junto ao aeroporto, bastou no dia seguinte ir a pé até ao terminal.
Tinha algum receio do tempo perdido nos procedimentos de embarque no aeroporto de Gatwick, mas para minha surpresa não perdi muito tempo nestas tarefas. Para isso ajudou o facto de ter o cartão de embarque, impresso na noite anterior numa máquina automática do aeroporto, e de viajar apenas com bagagem de mão. Às 8h03 estava despachado do controlo de segurança e podia ir até a porta de embarque.
As maquinas de check-in automático:
A área de check-in da companhia britânica
Os voos em Gatwick naquela manhã:
Quando cheguei ao "hall central" do aeroporto ainda não era conhecida a porta de embarque. Passados alguns minutos apareceu a indicação da mesma nos painéis eletrónicos e fui até ao local do embarque. As funcionárias que controlavam os cartões de embarque e a identidade dos passageiros à entrada da sala, não foram rigorosas quanto ao tamanho, quantidade e peso da bagagem de mão.
A sala de embarque:
Era este o avião que estava na manga, mas não foi obviamente o avião do meu voo:
Fui de autocarro até ao avião, não sabendo até aquele momento em que modelo de avião iria voar, pois o site da companhia nos detalhes do voo não fornece este tipo de indicação. Pelo trajeto do autocarro depressa percebi que iria voar num Dash 8-400, confesso que preferia voar no Embraer 195.
O embarque para o Dash 8-400
O avião deste meu voo foi o G-KKEV, um aparelho que sempre pertenceu à Flybe tendo realizado o seu primeiro voo em 17/04/2008 (5,4 anos de idade). Apresentava um bom estado de conservação e limpeza. A bordo, duas assistentes esperavam os passageiros.
O embarque fez-se utilizando a duas portas do aparelho, tendo eu escolhido a porta traseira. Consegui colocar a minha mala na bagageira, mas os últimos passageiros a entrar já tiveram de arrumar as suas bagagens debaixo das cadeiras. A velha questão de "flexibilidade no embarque" criar dificuldades na arrumação das malas a bordo.
O espaço para bagagens:
O espaço para pernas é suficiente para os curtos voos regionais que este aparelho realiza. Os assentos são em couro azul. O entretenimento a bordo resumia-se às revistas de bordo da companhia. Com todos os passageiros devidamente sentados, fez-se o push-back às 9h17 e passado uns minutos o Dash descolou do aeroporto londrino de Gatwick.
Os assentos do Dash da Flybe:
O espaço para pernas (tenho 1.72m de altura):
As revistas de bordo da companhia:
A frota:
Os destinos:
A voar:
O voo foi bastante tranquilo, com bom tempo em rota e sendo possível durante um longo período ver o solo britânico. A tripulação efetuou o serviço de bordo pago a bordo. Os preços estão dentro daquilo que é cobrado nos aeroportos e nas outras companhias que não incluem as refeições no preço do bilhete.
As instruções de segurança:
O menu da companhia:
O interior do avião:
(as escadas da porta dianteira)
Às 10h34 aterrava no pequeno e central aeroporto George Best em Belfast. A aterragem foi suave e o desembarque fez-se caminhando até ao terminal. Sendo um voo doméstico realizado apenas com bagagem de mão, depressa cheguei ao exterior do aeroporto.
A preparar a aterragem em BHD:
Já no solo de Belfast:
Um tapete de bagagens no aeroporto Belfast City:
O interior do aeroporto George Best:
O G-KKEV (foto de Roberto Bianchi P.S. - Airliners)
Site: http://www.flybe.com/
Conclusão:
Um bom voo por parte da Flybe. A companhia cumpriu horários, apresentou um avião em bom estado e confortável ... e tudo com uma boa relação preço/qualidade.
Um abraço,
João Pedro Gomes